Volta de Loco Abreu, situação de Bruno Mendes e adaptação de Elkeson ainda são assuntos recorrentes. Técnico espera definição sobre seu futuro
Oswaldo de Oliveira ainda não decidiu sobre sua permanência no Botafogo em 2013. No entanto, sabe que, se ficar, um de seus dilemas continuará sendo o ataque, cercado de indefinições desde o início do Campeonato Brasileiro, quando mudanças aconteceram em sequência, dificultando o ajuste fino na posição.
O Botafogo precisará decidir o que fazer em certas situações. Loco Abreu, por exemplo, é um desses casos. Ele já rescindiu seu contrato com o Figueirense, clube pelo qual atuou apenas em sete jogos, e deverá se reapresentar em janeiro. O fantasma de Jobson, que treina separadamente e tem contrato até 2015, também está presente.
- Tenho que primeiro resolver minha situação para falar do elenco do Botafogo no ano que vem - disse Oswaldo, que não conseguiu convencer Loco Abreu a ocupar um papel secundário no grupo, como um coadjuvante de luxo, que poderia ajudar o time eventualmente até como titular.
No final da temporada, analisamos erros e acertos. Acertamos em muita coisa, mas também erramos. Não era o momento para a saída do Bruno Mendes, assim como não era para a do Herrera"
Oswaldo de Oliveira
O último baque no ataque foi a situação de Bruno Mendes. Comprado pelo grupo HAZ por R$ 7 milhões do Guarani, registrado no Macaé e emprestado ao Botafogo até o fim de 2013, ele foi impedido de jogar contra o Atlético-MG, no domingo, por uma penhora de seus direitos econômicos em uma ação do ex-jogador Andrei contra o clube paulista.
Com a decisão da Justiça, a negociação foi considerada nula, e o vínculo de Bruno Mendes com o Guarani foi reativado. Uma audiência está marcada para o dia 11 de janeiro e, se não houver qualquer liminar que o libere, ele só poderá definir seu futuro depois desta data.
- No final da temporada, analisamos erros e acertos. Acertamos em muita coisa, mas também erramos. Não era o momento para a saída do Bruno Mendes, assim como não era para a do Herrera (no começo do Brasileiro foi para os Emirados Árabes) e de outras tantas - comentou Oswaldo, que pode ainda contar com Caio, que também volta de empréstimo do Figueirense.
Apesar de reconhecer a deficiência no setor ofensivo, o treinador defendeu a sua escolha por Elkeson, apesar das críticas que recebeu ao mudá-lo de posição. O comandante ainda sofreu com o mau começo de Rafael Marques, que disputou 17 jogos sem fazer gol. Para ele, há outras mudanças que devem ser feitas por um futuro melhor para o Botafogo.
- O Elkeson fez mais um gol (chegou a 11 no Brasileiro e é nono na artilharia) e teve chance de fazer mais dois contra o Atlético-MG. Ele é o artilheiro do Botafogo e próximo dos primeiros do campeonato (Fred tem 20, e Luís Fabiano, 17). O Jô esteve quase no Botafogo e escapou. Outros tantos que tentamos, não conseguimos. Há coisas fora de campo que não podemos mais fazer, assim como dentro de campo - afirmou Oswaldo.
Oswaldo negocia renovação de contrato (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo) |
O Botafogo precisará decidir o que fazer em certas situações. Loco Abreu, por exemplo, é um desses casos. Ele já rescindiu seu contrato com o Figueirense, clube pelo qual atuou apenas em sete jogos, e deverá se reapresentar em janeiro. O fantasma de Jobson, que treina separadamente e tem contrato até 2015, também está presente.
- Tenho que primeiro resolver minha situação para falar do elenco do Botafogo no ano que vem - disse Oswaldo, que não conseguiu convencer Loco Abreu a ocupar um papel secundário no grupo, como um coadjuvante de luxo, que poderia ajudar o time eventualmente até como titular.
No final da temporada, analisamos erros e acertos. Acertamos em muita coisa, mas também erramos. Não era o momento para a saída do Bruno Mendes, assim como não era para a do Herrera"
Oswaldo de Oliveira
O último baque no ataque foi a situação de Bruno Mendes. Comprado pelo grupo HAZ por R$ 7 milhões do Guarani, registrado no Macaé e emprestado ao Botafogo até o fim de 2013, ele foi impedido de jogar contra o Atlético-MG, no domingo, por uma penhora de seus direitos econômicos em uma ação do ex-jogador Andrei contra o clube paulista.
Com a decisão da Justiça, a negociação foi considerada nula, e o vínculo de Bruno Mendes com o Guarani foi reativado. Uma audiência está marcada para o dia 11 de janeiro e, se não houver qualquer liminar que o libere, ele só poderá definir seu futuro depois desta data.
- No final da temporada, analisamos erros e acertos. Acertamos em muita coisa, mas também erramos. Não era o momento para a saída do Bruno Mendes, assim como não era para a do Herrera (no começo do Brasileiro foi para os Emirados Árabes) e de outras tantas - comentou Oswaldo, que pode ainda contar com Caio, que também volta de empréstimo do Figueirense.
Apesar de reconhecer a deficiência no setor ofensivo, o treinador defendeu a sua escolha por Elkeson, apesar das críticas que recebeu ao mudá-lo de posição. O comandante ainda sofreu com o mau começo de Rafael Marques, que disputou 17 jogos sem fazer gol. Para ele, há outras mudanças que devem ser feitas por um futuro melhor para o Botafogo.
- O Elkeson fez mais um gol (chegou a 11 no Brasileiro e é nono na artilharia) e teve chance de fazer mais dois contra o Atlético-MG. Ele é o artilheiro do Botafogo e próximo dos primeiros do campeonato (Fred tem 20, e Luís Fabiano, 17). O Jô esteve quase no Botafogo e escapou. Outros tantos que tentamos, não conseguimos. Há coisas fora de campo que não podemos mais fazer, assim como dentro de campo - afirmou Oswaldo.
O Botafogo tem o terceiro melhor ataque do Campeonato Brasileiro, com 58 gols, atrás apenas de Atlético-MG (61) e Fluminense (60). O time está na sétima colocação, com 54 pontos, e enfrenta o Flamengo na última rodada, no sábado, no Engenhão.
Por Thales SoaresRio de Janeiro
Por Thales SoaresRio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será sempre bem vindo