Zagueiro, que atuava pela direita no Inter, diz que não vê problema em jogar pela esquerda. Ele ainda torce por chegada de Dagoberto
Aos 32 anos, o zagueiro Bolívar terá um novo desafio na carreira: vestir a camisa do Botafogo. No Rio de Janeiro para fazer exames médicos e assinar contrato válido por um ano, o defensor ex-Inter se disse satisfeito com a transferência e afirmou que quer acabar com o jejum do Alvinegro, que não ganha um título nacional desde 1995.
- É um grande clube, está numa carência de títulos, e no Inter eu pude ganhar títulos. Espero que possa levar a minha estrela para o Botafogo - disse à Rádio Brasil o jogador, que no Colorado conquistou duas Libertadores (2006 e 2010, esta como capitão), uma Sul-Americana (2008), uma Recopa (2011) e cinco Gauchões (2004, 2005, 2009, 2011 e 2012).
O General, como era chamado no Beira-Rio, muda de ares após uma temporada de desgastes internos e com a torcida. Começou 2012 no banco de reservas, recuperou sua posição, mas voltou a ser alvo de contestações, sobretudo após falhar na derrota para o Coritiba, na primeira rodada do returno do Brasileirão. Deixou a equipe titular e ficou 14 rodadas sem sequer frequentar o banco de reservas. Entrou em conflito com o então técnico Fernandão ao se recusar a ir para a concentração em jogo contra o Corinthians, depois que Juan - que ficaria no banco - se lesionou.
Bolívar disse que será uma satisfação grande trabalhar com Oswaldo de Oliveira, de quem teve ótimas referências.
O Kleber, que trabalhou com ele no Corinthians, o elogia muito. Só pelas entrevistas eu posso ver que ele é profissional, que conhece muito do futebol"
Bolívar, sobre Oswaldo de Oliveira
- O Kleber, que trabalhou com ele no Corinthians, o elogia muito. Só pelas entrevistas eu posso ver que ele é profissional, que conhece muito do futebol. Vai ser muito bom trabalhar com ele.
O Botafogo, que liberou Fábio Ferreira e Brinner, tem também como opções para o setor defensivo Antônio Carlos, Matheus e Dória, que está na seleção brasileira sub-20 e negocia transferência para o Juventus, além dos recém-contratados André Bahia e Rodrigo Defendi. Acostumado a jogar pela direita no Inter, ele garante não ter problema em atuar pela esquerda e vê com bons olhos a possível dupla com Antônio Carlos, titular na temporada passada.
- É uma boa. Sempre joguei contra ele. Conversávamos bastante nos jogos, ele como capitão do Botafogo e eu como capitão do Inter. É um artilheiro, é raro um zagueiro marcar tantos gols - comentou Bolívar, que não balançou a rede no Brasileiro de 2012.
Amigo do meia Andrezinho, o defensor fez mistério ao ser questionado sobre um possível reforço de Dagoberto, especulado no Botafogo, mas diz que torce pela chegada do atacante colorado.
- Quem dera. Dagoberto é um grande jogador. A gente nunca sabe, o futebol é rápido. É tudo para ontem, quem sabe ele não chega?
No top 10 do Troféu Armando Nogueira
Bolívar teve a sétima maior média entre os zagueiros no Troféu Armando Nogueira do Brasileiro de 2012. A sua nota 6,16 o deixou atrás da dupla atleticana Réver (líder, com 6,39) e Leonardo Silva, o são-paulino Paulo Miranda, o palmeirense Henrique, o gremista Gilberto Silva e o vascaíno Dedé.
O zagueiro, que participou de 16 jogos no nacional do ano passado, teve uma média baixa de faltas cometidas (1,63 por partida), apenas a 12ª do Inter. Por outro lado, tampouco se destacou nas roubadas de bola: teve média de 1,25, a décima do time. Recebeu dois cartões amarelos e não foi expulso.
Bolívar passou por temporada de desgaste no Inter (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com) |
- É um grande clube, está numa carência de títulos, e no Inter eu pude ganhar títulos. Espero que possa levar a minha estrela para o Botafogo - disse à Rádio Brasil o jogador, que no Colorado conquistou duas Libertadores (2006 e 2010, esta como capitão), uma Sul-Americana (2008), uma Recopa (2011) e cinco Gauchões (2004, 2005, 2009, 2011 e 2012).
O General, como era chamado no Beira-Rio, muda de ares após uma temporada de desgastes internos e com a torcida. Começou 2012 no banco de reservas, recuperou sua posição, mas voltou a ser alvo de contestações, sobretudo após falhar na derrota para o Coritiba, na primeira rodada do returno do Brasileirão. Deixou a equipe titular e ficou 14 rodadas sem sequer frequentar o banco de reservas. Entrou em conflito com o então técnico Fernandão ao se recusar a ir para a concentração em jogo contra o Corinthians, depois que Juan - que ficaria no banco - se lesionou.
Bolívar disse que será uma satisfação grande trabalhar com Oswaldo de Oliveira, de quem teve ótimas referências.
O Kleber, que trabalhou com ele no Corinthians, o elogia muito. Só pelas entrevistas eu posso ver que ele é profissional, que conhece muito do futebol"
Bolívar, sobre Oswaldo de Oliveira
- O Kleber, que trabalhou com ele no Corinthians, o elogia muito. Só pelas entrevistas eu posso ver que ele é profissional, que conhece muito do futebol. Vai ser muito bom trabalhar com ele.
O Botafogo, que liberou Fábio Ferreira e Brinner, tem também como opções para o setor defensivo Antônio Carlos, Matheus e Dória, que está na seleção brasileira sub-20 e negocia transferência para o Juventus, além dos recém-contratados André Bahia e Rodrigo Defendi. Acostumado a jogar pela direita no Inter, ele garante não ter problema em atuar pela esquerda e vê com bons olhos a possível dupla com Antônio Carlos, titular na temporada passada.
- É uma boa. Sempre joguei contra ele. Conversávamos bastante nos jogos, ele como capitão do Botafogo e eu como capitão do Inter. É um artilheiro, é raro um zagueiro marcar tantos gols - comentou Bolívar, que não balançou a rede no Brasileiro de 2012.
Amigo do meia Andrezinho, o defensor fez mistério ao ser questionado sobre um possível reforço de Dagoberto, especulado no Botafogo, mas diz que torce pela chegada do atacante colorado.
- Quem dera. Dagoberto é um grande jogador. A gente nunca sabe, o futebol é rápido. É tudo para ontem, quem sabe ele não chega?
No top 10 do Troféu Armando Nogueira
Bolívar teve a sétima maior média entre os zagueiros no Troféu Armando Nogueira do Brasileiro de 2012. A sua nota 6,16 o deixou atrás da dupla atleticana Réver (líder, com 6,39) e Leonardo Silva, o são-paulino Paulo Miranda, o palmeirense Henrique, o gremista Gilberto Silva e o vascaíno Dedé.
O zagueiro, que participou de 16 jogos no nacional do ano passado, teve uma média baixa de faltas cometidas (1,63 por partida), apenas a 12ª do Inter. Por outro lado, tampouco se destacou nas roubadas de bola: teve média de 1,25, a décima do time. Recebeu dois cartões amarelos e não foi expulso.
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
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